Apresentação António Vidal
- António Vidal
- 29 de mar. de 2017
- 3 min de leitura
Como me vou apresentar… Ora, talvez comece por dizer a minha idade.
Tinha pouco mais de meio ano quando o Alfa Romeo 156 foi apresentado no salão de Frankfurt, ou seja, fiz 20 recentemente.

Trocado por miúdos, a minha infância foi marcada por aquele carro estranho que tinha a matrícula na esquerda, enfim. Cresci numa zona semi-rural onde havia um pouco de tudo, desde pequenos Pandas a grandes Série 7 e Classe S, passando por toda a frota trabalhadora, que incluí Pick-ups, furgões, camiões e tratores. Assim como alguns Puntos fibrados, à anos 2000 e clássicos também. Foi no final da infância/início da adolescência que percebi que os carros eram a minha cena.

Das melhores experiências que vos posso relatar resumem-se a gostar de passear de carro, e nas Pick-ups sentir aquela emoção de começar a patinar na gravilha ou lama e pensar “ai meu deus que vamos ficar enterrados”, mas depois o condutor engatava as baixas e eu só pensava “anda filha!” (para não dizer “anda p**a”). Tudo isto dentro de um carro. Quando não estava dentro de um carro, adorava vê-los e saber tudo sobre eles, pelo menos o modelo tinha de saber! E adorava sobretudo os Alfas e os clássicos em geral. Confesso-vos que quando via o recém 159, esperava para ficar sozinho e sentava-me em frente, a colar tipo ganzado perante aquela majestosa dianteira. Mas, graças a boa vizinhança, também tinha a excelente oportunidade de ouvir os 2000 Bialbero a berrar que nem doidos… Que som mais apaixonante… É claro que com o tempo comecei a pesquisar sobre Alfas, também associado ao Top Gear e ao famoso: “you can’t be a true petrolhead until you’ve owned an Alfa Romeo” do Clarkson.

Gostava de Alfas em geral sem preferências até que ao descobrir um certo filme português em que o protagonista usou e abusou de um 33 que mais tarde vim a saber que foi tudo feito com um “mero” 1.3. Está visto qual é o Alfa que tem de me vir para às mãos o quanto antes. Por isso se algum leitor tiver um para despachar, de preferência dado… Estou a brincar, esqueçam o que acabei de dizer.

Mas não me tomem como “Alfista com palas”, falo sobre qualquer carro ou modificação como deve de ser com bons argumentos e conhecimento.

Como disse anteriormente que pesquisei sobre Alfas, também pesquisei sobre outras marcas/modelos/tudo e mais alguma coisa.
Fiquei louco pelos bólides de Rally até inícios deste século o que inclui grupo B, Lancias com fartura (outra vez italianos? Hmm) e ainda mais abismado por Colin McRae e o seu “in doubt, flat out”.

Isto é só um mero exemplo, gosto de carros em geral, com algumas excepções, tais como vasectomias e coisas muito pesadas com motor que mal chega para uma formiga. Não me interpretem mal, não sou contra as cilindradas pequenas, têm é que ser bem usadas. Sou contra os tricilíndricos, mas isso fica para outra altura.

Desde que tenho a carta e de todos os carros que já conduzi, obvio que o Ibiza da escola de condução só merece um “sem comentários” e para além do mais na altura a minha experiência na condução era nula, mas mesmo assim uns maus outros melhores gostei de conduzir tudo o que me passou pelas mãos. Felizmente não posso dizer que tive más experiências ao volante (até a experiência da subviragem à porco achei a sua piada). Para concluir, o que me trouxe ao Vício. Desde que foi criado que acompanhei de perto todo o trabalho realizado. Aos poucos fui ganhando amizade com o nosso Gonçalo e tivemos (e temos) longas conversas sobre carros em geral, mas claro que com concordâncias e discordâncias como é óbvio. Ao receber o convite para me juntar à equipa nem pestanejei. E aqui estou eu!
Antonio Vidal, no Vicio dos Carros.
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