Apresentação
- Zé Miguel Dias Pereira
- 21 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Quis o Vício dos carros dar-me honras não merecidas de Administrador desta gloriosa página onde desfila muito do que nos corta a respiração e que, segundo dizem, são dos maiores prazeres de um homem , com as calças vestidas.
Para além de viciado assumido por automóveis, tenho quase 57 anos e também sou Pai.

Foi o meu Pai que me deu o meu 1º carro ( no registo ), um Fiat 124 Spider, com 12 sofridos anos. Desfrutei-o no verão de 83, e no final, desmontei-o peça por peça para o reconstruir de A a Z, (descobrindo que na frente tinha um amortecedor de cada tamanho, para disfarçar um empeno do chassis, que me vi e desejei para recuperar ) usando-o depois com gozo de 84 a 86. Foi nessa altura que fui Pai de gémeos, e por causa deles ( sem necessidade, como se veria depois ) o vendi. A minha história de filho és pai serás, foi esta, descontando os empréstimos que o meu pai me fazia do carro da minha mãe – um ronceiro Fiat Tipo 1.1, para fazer provas de perícia …
Também trabalhei em concessões de automóveis : Opel ( 83-85 ), Fiat ( 93-2000 ) e Lancia ( 95-2000 ) em posições de liderança ( hei-de trazer algumas boas histórias destas épocas ).
Comecei a apreciar desporto, F1 desde que a tv começou a transmitir ( 1968 ? ) até hoje, e sou dos doidos que se levanta ás 7 da manha para ver o Japão ou a Austrália. Acompanhei rallies até aos super-carros do grupo B ( depois perdeu a graça ), e tudo o que seja corridas de carros de turismo, com todos os nomes que os campeonatos já tiveram.
Estou a fazer a lista extensiva de todos os carros que tive ( com algum esforço de memória ), e nunca dispensei um cabrio na garagem. Escrevi a teoria de ter um Porsche aos 30, um Ferrari aos 40 e un Rolls aos 50, mas falhei este último, pois troquei o Ferrari por um Maserati e tive … que remédio … de tomar juízo.


Adoro os clássicos ingleses do pós guerra ( o que aqueles malvados gozavam ), os muscle car americanos dos anos 60 ( nunca tive nenhum ) o design e os motores italianos ( Alfa Romeo, pois claro ) e aprendi a gostar de carros alemães ( Mercedes e BMW ), que é uma daquelas coisas que vem com a idade.




Adoro motores grandes, 6 e 8 cilindros, e caixas automáticas ( depois dos 35 ), coupés e berlinas desportivas, e detesto SUV e toda essa parafernália de modernices que os construtores nos dizem que é bom para nós. Odeio carros cinzentos, particularmente cinza escuro , e gosto das cores base: amarelo, azul, vermelho, preto, branco e verde, sem tonalidades de designer.


Isto dito, espero estar à altura do desafio do Vício dos Carros. Até um dia destes.
Zé Miguel
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