VAG 5
- Helder Teixeira
- 1 de jun. de 2016
- 4 min de leitura
Muita atenção hoje no vicio dos carros vou falar de vag’s, e não vão ficar com o ecrã todo c@g@do de carvão.

Quem, como eu, é um fã de italianos, V8 americanos ou australianos e old brits, tem uma certa aversão a falar do que se faz no grupo vag, não é que não existam por la muitas coisas boas, mas sim pela conotação directa aos diesel. Normalmente em conversas com amigos em que alguém me fala de vags começando pelos diesel, tem uma certa tendência a conhecer aquela parte de mim que eu não conheço, ou seja as minhas costas... Portanto hoje decidi fazer neste meu artigo de opinião um top 5 das coisas boas que se faz no Grupo Vag.
No numero 5 VW GOLF 3 VR6


Mi madre é tudo que tenho a dizer da minha experiência ao volante duma coisa destas, e brutal a sensação do seis cilindros em V a puxar, e puxa muitíssimo bem.
Foi na minha opinião um dos grandes hothatchs da Vw.
Só os números impressionam 2.8 litros, 6 cilindros em V, 175 vitelos, para 1300 kg de peso.
Numero 4 SKODA OCTAVIA RS
Outra grande maquina obscura do grupo vag, o Sakode Octavia vRS.

Criado a partir da plataforma do Jetta este sedan tem imenso potencial para ser usado como sleeper. E porque? Bem porque tem la dentro o mesmo motor de um S3 o 1.8 turbo de 180 cv que tem a capacidade que todos sabemos depois de devidamente modificado. No entanto continua a ser um Skoda portanto modesto é a palavra de ordem, e poucos imaginam o que lá esta dentro pelo que beneficiamos de ter um carro com boas performances, agradável de conduzir e que podemos verdadeiramente usar sem chamar muito a atenção.

Numero 3 o Audi coupe gt
Numa lista em que se fala de Vag’s há certos modelos que são obrigatórios, não aqui, ou talvez só em parte....

Não, não vou falar do Quattro, mas sim no underdog o coupe gt. Esteticamente muito próximo do quattro o coupe gt era uma maquina diferente, foi pensado para ser mais acessível e perdeu algumas características em relação ao seu irmão atleta.O que no entanto em nada afectaram o apelo e sensação de músculo destes carros.

Nos motores eram bastante abrangentes sendo que continuavam a estar disponíveis com a configuração 5 em linha 2.3 mas naturalmente aspirados e só com tracção frontal, numa primeira fase. Por incrível que pareça nos dias de hoje é mais raro ver um destes que um Quattro, karma is a bitch....
Numero 2 VW W12 SYNCRO
Jasus, este carro é para mim um atentado ao pudor,e mais não digo xau e adeus.


É puro masoquismo olhar para estas coisas e saber que simplesmente não existem mesmo depois de terem existido, é mesmo o Vag m.o.. Primeiro excita-te com números e mecanicas e um produto do outro mundo, se bem que é desenhado por um italiano (italdesign), e depois nada, não entra em comercialização.
Mas este é para mim era o numero um natural desta lista, no entanto por não ter passado para uma versão de estrada, não pode ser pelos meus critérios o numero 1. Mas era uma maquina de sonho para qualquer um, pensem assim era um W12 (conseguido através da fusão de dois motores vr6), mid engine de tração as 4, com 414 cv, parece-me suficiente para umas boas doses de adrenalina.

Numero um o Audi S8 D2
Na minha opinião, o melhor executive car ever built, é simplesmente fantástico.

Reparem que escolhi especificamente a versão D2, e não foi ao acaso, este sedan e para mim um passo de gigante para a Audi e para todo o grupo Vag.

Foi na sua altura o mais inovador devido ao recurso ao alumínio, o mais rápido, e o mais potente dos sedans construídos massivamente. E um carro excelente com um V8 montado em posição frontal de 360 meninos na versão mais potente, e um aspecto de quem não faz mal a uma mosca.
No entanto era na sua altura capaz de dar a um décimo de segundo no arranque a um Porsche 993, e estamos a falar de uma banheira.


Como todos na altura estava limitado aos 250 km\h, coisa fácil de reverter, mas no entanto 250 e mais que suficiente, neste carro dá gosto sentir o conforto, e apreciar a viagem, ou não estivesse-mos a falar de um carro de luxo. E, para mim e neste antagonismo que reside a beleza deste carro, um verdadeiro conflito de personalidades, por um lado um carro de luxo e todos os seus preconceitos, por outro lado um bad boy capaz de f#%$r os Porsche da altura. Para mim que gosto de banheiras era quase perfeito e tenho dito.

Não sei se repararam mais tentei fugir aos mais óbvios dentro do grupo Vag, esses ficam bem onde estão. Eu prefiro os mais obscuros, têm outro carisma e definitivamente uma cultura completamente diferente, são uma espécie há parte dentro de um grupo enorme, são os “outkast”, um pouco como nos.
Ate há próxima, por cá no Vicio dos Carros
Hélder Teixeira, no Vicio dos Carros
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