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Icones do nosso tempo - Opel Calibra

  • Foto do escritor: Helder Teixeira
    Helder Teixeira
  • 23 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Nas décadas de oitenta e noventa a Europa foi o local de nascimento de muitos e bons carros. Ao contrario do que aconteceu nas restantes nações produtoras de automóveis, eu considero que estas décadas foram para os construtores europeus a golden age no que toca ao design e vanguarda nos carros que apresentavam. E é precisamente na viragem dos 80 para os 90 que a Europa ficou a conhecer este coupe feito na casa do Adão, e que foi durante quase uma década o carro de serie mais aerodinâmico que existia, hoje nos ícones vamos falar do icónico Opel Calibra.

Rüsselsheim e a casa dos grandes coupes de culto da Opel. Na sequência dos sucessos do Manta, Opel GT e Monza, o elegante Calibra continuou fórmula vencedora da Opel quando se estreou no Salão Automóvel de Frankfurt em 1989. Era um conceito extremamente progressista, à frente de seu tempo, com o melhor coeficiente de arrasto de todos os carros de produção em série, suspensão independente, a tração nas quatro rodas opcional e motores a gasolina ultra-modernos.

Esses atributos foram reconhecidos em 1990, quando o Calibra venceu o Golden Steering Wheel, o prémio automóvel de maior prestígio da Alemanha. O motor do nível de entrada, o 2.0-litro com 115 cv, impulsionou campeão mundial aerodinâmica da Opel a uma velocidade máxima de 203 Km\h, enquanto o 150 cv, versão de 16 válvulas passou a 223 km\h. Por outras palavras, este era um desportivo de desempenho sem compromissos e umas linhas pelas quais valia a pena perder um rim ou então em ultimo recurso um pulmão, típico Opel.

O Calibra era um carro emocionante com aerodinâmica otimizada pelo seu corpo escultural e viabilidade quotidiana. A porta traseira deu fácil acesso a um compartimento de bagagem versátil, 980 litros, e apesar de seu formato coupé a longa distância entre eixos do Calibra garantiu que todos os quatro ocupantes tinha muito espaço e conforto. Aquando do seu lançamento no mercado em 1990, um sistema de tração as quatro rodas era opcional, além da tração dianteira padrão para ambos os motores a gasolina de 2.0 litros. O Calibra 4x4 impressionava com a excelente tração, estabilidade de travagem e excelente comportamento de condução.

Estas eram qualidades que mereciam ainda mais potência sob o capot e em março 1992 a Opel fez a vontade aos apaixonados. All-wheel drive, uma caixa de seis velocidades, bancos desportivos e jantes de 16 polegadas com pneus largos, 205/50, tudo veio como padrão.

Mas a grande história foi o motor turbo de 2.0 litros que bombeia para fora 204 meninos com uma curva de binário maciça que se assemelhava ao planalto brigantino. Em suma, sempre que o motorista de um Calibra Turbo cravava o pe direito no chão, havia sempre alguém em casa para atiçar o fogo...

Para alem destas variantes de produção em massa o calibra teve também algumas versões especiais que muito agradaram aos fas da marca.

Produzido mesmo a tempo da sua estreia no dtm o Calibra Keke Rosberg Edition é, claro, lendário. Produzido entre 93 e 94 este modelo dispunha no seu arsenal de um poderoso V6 de 170 cv, juntamente com uma pintura alusiva aos carros que competiam no dtm com as tradicionais cores da Opel.

Em 96 nova edição limitada o Calibra Cliff Motorsport a cor da pintura era a mesma que a do carro de corrida em que Manuel Reuter iria ganhar o campeonato ITC para a Opel no final da temporada. O Calibra da Cliff Motrosports tinha chassis desportivo 20mm mais baixo que o original, jantes de liga leve BBS (7J x 16) e uma verdadeira sensação de estar num carro de corridas...

Após 222.000 registos desde 1990, foi apresentada a ultima versão limitada , a Last Edition. Foi criada como um capítulo final na história Calibra e pode ser encomendada até o final de abril de 1997. Foi apresentada com um chassis desportivo, jantes BBS, acabamento em couro e ar condicionado para proporcionar uma experiência de luxo. A escolha do motor compreendeu o 2.5 litros V6 ou uma unidade de 136 cv com o 2,0-litro, de quatro cilindros.

29 de agosto de 1997 marcou o fim oficial da produção. Depois de sete anos, 238,647 Calibras tinha sido produzidos na fábrica principal em Rüsselsheim, e também em Valmet em Uusikaupunki, Finlândia. Apropriadamente, foi um Calibra da Última Edição com um motor de 2.0 litros, 16v válvulas, que saiu da linha de montagem como o ultimo Calibra a ser feito.

Este para mim e um dos melhores coupes que nasceram na Europa dos anos 90, sim não tem a potencia de um M3, mas em termos de design bate aos pontos tudo aquilo que lhe pusermos ao lado, é um neckbreaker por excelência e as suas linhas são ate aos dias de hoje um marco na historia da Opel.

Hoje, quem tem o prazer de os conduzir gosta de mostrar estes carros em eventos ao lado de carros mais modernos, e este belo coupé acaba sempre como um favorito da multidão, é verdadeiramente sex on wheels....

Hélder Teixeira, no Vicio dos Carros


 
 
 

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