Icones do nosso tempo- Datsun 220C
- Hélder Teixeira
- 6 de set. de 2015
- 2 min de leitura
Para começar a semana vamos falar sobre um carro do país onde dizem que nasce o sol. Um carro que certamente os que são da minha geração não se recordaram, no entanto quem teve o prazer de andar em algum recorda com muita saudade.E uma pena que já não existam muitos a circular, seriam certamente uma opção muito atrativa para quem procura um cruiser com muita pinta. Falo-vos de um Datsun que foi profusamente usado como táxi nas nossas praças no final dos anos 70 princípio dos anos 80, falo-vos do Datsun 220C, nomeadamente da sua quarta geração.

Este modelo que para alguns e completamente desconhecido, fez parte do catálogo Datsun em Portugal principalmente para uso como táxi, o que limitou a sua exposição ao público em geral, no entanto as suas qualidades de robustez, e fiabilidade mecânica era há prova de bala, o que levou a que fossem usados praticamente até há exaustão. Infelizmente grande parte foi abatida, um crime na minha opiniao.

Era um modelo de luxo com muita classe e um certo charme de rufia civilizado que na minha opinião o tornam uma excelente base para quem procura um clássico diferente.
Em termos mecânicos as versões mais facilmente encontradas na europa são os diesel com o motor a ser idêntico aos das Nissan pick up da altura, o sd22, com 2.2cc e muita força bruta, já no que toca a velocidade esta não era a versão a procurar.
Dentro do catálogo proposto no japão esta aquele que mais me fascina, um 6 cilindros com 2.8cc, de 135 cv presente no Nissan Cedric coupé, mais conhecido nos mercados europeus como o 280c. Este sim era uma máquina com pinta,muita, muita pinta, era um sedan sem pilar B, muito ao estilo dos cadillacs da altura, e na verdade este era um verdadeiro Cadillac nipónico.

Deixo-vos com algumas fotos deste carro icónico que marcou presença em Portugal na década de 70 e início de 80 e fez frente aos mercedes da época, mostrando que não e preciso ser enfadonho para ser resistente. Um ícone de outros tempos que marcou pelo estilo, e como é óbvio pela robustez nipónica.

Helder Teixeira, no Vicio dos Carros.






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