Star Cars

Dizem que todas as coisas boas têm um fim, e este nosso espaço dedicado aos carros mais famosos do mundo, os "Star Cars", foi uma coisa boa, e hoje terá o seu fim.

Existem ainda alguns carros de que poderíamos falar, mas maior parte deles seriam tão "cliché" que simplesmente não faria sentido fazê-lo. Não que isso me tenha impedido de falar de carros como o KITT ou o Skyline de Fast and Furious, mas verdade seja dita, já ninguém precisa de mais um artigo sobre um Dodge Charger ou o Gran Torino de Starsky & Hutch.

Contudo, talvez ainda faça algum sentido visitar um dos maiores clássicos do cinema para quem respira carros.

Em jeito de despedida, senhoras e senhores, o Star Cars de hoje recorda o incrível filme "Ronin".

Este filme de 1998 usa algumas das berlinas europeias mais "badass" de sempre, com especial atenção para as do início dos anos 90.

Antes de mais, o Audi S8. Este carro continua a ser o meu segundo Audi favorito de sempre, a seguir ao elegante Quattro que todos conhecemos do rally, e isso acontece, em grande parte, graças a este filme onde protagoniza uma perseguição épica.

Depois temos o Citroën XM, no qual seguia o tipo a quem a equipa de Robert De Niro queria roubar a mala prateada.

Este era escoltado por Peugeots 605, que foram sendo rebentados...

...por este Mercedes-Benz 450 SEL 6.9. Exactamente, 6.9.

Mas como este filme parece ser escrito à volta de uma grande brincadeira com carrinhos da Matchbox e Majorette, existe uma outra perseguição-climax, termo que acabei de inventar, entre um BMW E34 535i disfarçado de M5 e um Peugeot 406. Se dependesse de mim, em vez do 406, o estrelato pertenceria a um Alfa Romeo 156, simplesmente porque o 406 já teve o seu protagonismo no filme Taxi, da mesma época, mas como adoro o carro, nem sequer fico chateado com a ausência de italianos no filme.

Este filme é o paraíso para qualquer fã de filmes de carros, especialmente porque pelo meio tem para lá um enredo, e se ainda não o viram, corram, larguem a internet e vão ver o filme, tipo já. Não há desculpa que eu aceite para tal pecado.

Hasta la vista, babies.

Gonçalo Sampaio, no Vício dos Carros