Ícones do nosso tempo- Ford Escort cabrio
- Hélder Teixeira
- 13 de jul. de 2015
- 2 min de leitura
Agora que estamos na eopca mais propicia ás passeatas pareceu-me bem falar-vos hoje de um modelito do catalogo da Ford que com este tempinho de sol, atinge o auge da sexyness. Hoje nos ícones vamos falar sobre a linhagem dos cabrios da Ford, os Escorts XR3 cabrio, um ícone do verão.

No meu ponto de vista verão, não e verão senão vir a rolar pelo menos meia dúzia de Escorts cabrio. No entanto, nos dias de hoje, esta é já uma visão que começa a rarear. Nascidos com a terceira geração do Escort e idealizados pela Karmam, estes Escort tornaram-se ao longo da sua existência um dos símbolos do verão, e das aventuras de cabelos ao vento.

Partilham com os seus primos coupes as mecânicas e chassis, no entanto pelo facto de ser um cabrio, o seu chassis foi fortalecido para melhor acomodar as torções provocadas pela ausência de tejadilho.
E é nesta ausência que encontramos o factor coolness destes carros, andar com um pocket-rocket, que ainda por cima é cabrio é uma experiência muito boa.

Muitos diram que o vento nos cabrios e o barulho e isto e aquilo, na minha opinião todos estes inconvenientes são plenamente suplantados pelo facto deste carro ficar um neck breaker quando esta em topless.
E também pela brilhante experiência que é guiar um cabrio no verão e não só, de cabelos ao vento, a gozar o sol, num ambiente de luminosidade que em nada se compara aos carros normais.

Em termos mecânicos estes modelos da terceira geração dos Escort eram na sua altura uns carrinhos muito bons e rápidos o suficiente parta uma boa dose de adrenalina. Inicialmente o XR3 apresentava uma versão melhorada do motor CVH 1.6 L equipado com um carburador duplo Weber, capaz de produzir perto dos 100cv, suspensão melhorada e numerosas alterações cosméticas.
E não era propriamente uma lesma, num carro de 82 conseguiram fazer a corrida até aos 100 em cerca de 10seg, e a velocidade máxima anda perto dos 180 km\h, nada mau para um carro dos anos 80.


Em 86 chega a quarta geração do Escort, que na verdade e só um facelift. As mecanicas, chassis e demais componentes ficaram praticamente os mesmos, a estética e que perdeu um pouco na minha opinião, ficou menos agressiva, mas isso resolve-se bem....



No caso dos cabrio a grande diferença é a introdução da injeção eletrónica, o que lhe permitiu também um incremento na potencia...Se me perguntarem a opinião eu prefiro os cabrios da 3 geração, no entanto eles são praticamente iguais, mas o mk3 tem qualquer coisa que me chama mais a atenção....
Depois destes senhores cabrios, continuaram a surgir versões topless em todas as versões do Escort, mas desde a sua 4 geração que este modelo da Ford deixou de ser um carro puro e duro e passou a ser mais menino de coro, com mecânicas mais civilizadas, e comportamento menos apurado.

Ao nível estético reteve a sua pinta de carro do verão mas já no que toca ao desempenho ele já não era igual, e isto levou a um desinteresse por parte dos entusiastas que procuravam um carro cabrio com alma de corredor....
Helder Teixeira, no Vicio dos carros

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