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Lendas do Paddock: Renault Spider

  • Rúben Teixeira
  • 28 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

Que os franceses gostam de inovar, já é certo e sabido, mas toda a gente ficou certamente surpreendida quando em 1996 a Renault Spider de motor central, em que o para-brisas eram o seus óculos de sol, caso não ficassem esquecidos em casa...

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Outra coisa que os franceses gostam é de troféus monomarca e uma coisa "gostosa" como Spider não ia ficar longedas pistas por muito tempo, tal como aconteceu antes com o Renault 5 Turbo também de motor central, como depois com o Clio V6.

A propulsionar este pequeno roadster estava o brilhante bloco F7R que equipava o também brilhante Clio Williams que o nosso Gonçalo Sampaio já abordou nestas páginas, que de origem debitava 150cv, mas com uma admissão nova, cabeça preparada e linha de escape de competição punha cá para fora mais 30 cavalos.

A transmitir a potência às rodas estava uma caixa sequencial de 6 relaçõesda Sadev que iria posteriormente equipar o Clio II de troféu também.

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A suportar esta mecanica estava um chassis de aluminio soldado convencionalmente em vez de optarem por técnicas de aeronáutica como o seu rival directo, o Lotus Elise lançado na mesma altura, e que era rebitado e "colado" com resinas especiais e por isso usa aluminio mais fino. O resultado é que o chassis do Elise pesa menos 10 a 15 quilos a menos que o Spider, mas mesmo assim o pequeno Renault é levissimo ficando-se pelos 850kg.

A cobrir isto tudo uma carroçaria de look muito "anos 90" feita de compostos de plástico.

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Se os troféus Renault com os pequenos desportivos R5 e Clios já são dos mais animados que há, então quando são puros desportivos de tracção traseira então é arrebatador. Por isso foi uma pena que este troféu só tivesse durado pouco mais que duas épocas completas. O resultado é quem corria com eles teve de encontrar refugio noutros sitios.

Houve quem fosse correr para os campeonatos GT a nível nacional por essa Europa fora, outros foram para os camponatos de montanha e houve quem corresse na Targa Tasmania na Nova Zelandia, mas ainda houve quem fosse mais longe, deitasse fora o 4 cilindros de 2.0l de origem, montasse o V6 PRV, pusesse um tecto e inscreverem-se em Le Mans na categoria GT2, mas infelizmente com resultados mediocres...

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Porque apesar de todo este apanágio, o Renault Spider foi sempre um exercicio de estilo e de marketing para a Renault mostrar que ainda sabia fazer desportivos após terem acabado com a Alpine. Mas mesmo assim o Spider mostrou-se um desportivo exótico e competente e que deveria ter a mesma atenção que o 5 Turbo e o Clio V6 recebem.

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