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Ícones do nosso tempo

  • Hélder Teixeira
  • 6 de abr. de 2015
  • 3 min de leitura

Hoje nos ícones do nosso tempo rumamos a terras francófonas para relembrar um carro que marcou a sua época. Foi na minha opinião um dos primeiros grandes super carros que emergiram dos rallys. Hoje nos ícones do nosso tempo vamos falar de um tesouro dos Alpes, hoje dissertamos sobre o Renault Alpine A110, o berlinette.

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Quando Jean Rédélé revelou o A110 Berlinette no Paris Motor Show 1962, marcou o início da aventura Alpine para o motor do Renault 8.

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O carro tinha sido desenvolvido a partir do Alpine A108, mas era mais elegante e mais dinâmico, com uma cobertura ainda mais baixa do motor, a área envidraçada maior e as luzes traseiras do Renault 8.

O novo motor exigiu alterações nas entradas de ar, com o radiador montado na traseira saídas de refrigeração foram abertas na carroçaria de fibra de vidro, atrás dos arcos das rodas traseiras, disfarçados com quatro frisos cromados.

As mudanças só serviram para aumentar a elegância do A110 Berlinette. A contida silhueta equilibrada manteve as suas linhas extremamente puras.

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Conduzir uma Berlinette, como se não houvera amanha é uma experiência de mudança de vida. Assim que nos sentamos ao volante temos a perfeita noção que acima de tudo, este foi um carro projetado para ganhar ralis, por isso, não é surpreendente que ele possui um certo pedigree. Não uma personalidade complicada, mas sim um caráter real.

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Agilidade e tração são pontos fortes, muito graças há posição do motor, motor central e tração traseira, o que tende a produzir sobre viragem que é fácil de controlar usando a direção e acelerador. Às vezes, é um pouco mais complicado para continuar em uma linha reta, mas na vida é tudo sobre compromissos ...

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Em termos mecânicos o A110 teve um pouco de tudo na longa vida, sendo que as potencias oscilam entre os 66cv do motor R8 major aos 140 cv produzidos pelo motor 1600 do R17 TS,capazes de atingir velocidades superiores aos 200 km\h, isto num carro que pesava tanto como uma pena, nos 70’s... Puramente insano.

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O peso e o comportamento leve, qualidades do Berlinette, significavam que era perfeitamente adequado para o desporto motorizado. Para além de ser divertido de conduzir, os carros eram os favoritos dos fãs, que muitas vezes os viram curvar em ângulos completamente escabrosos.

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Era nos rallys que este carro estava em casa e foram inúmeras as vitorias por ele alcançadas, mas isso e assunto para as lendas. Já no que toca aos ícones este é um excelente exemplo de um carro verdadeiramente intemporal. Ainda hoje é um neckbreaker, agora imaginem-se a chegar onde quer que fosse sentados ao volante de um destes Alpines na década de 70...

E para alem de um design extremamente apelativo, era tambem uma maquina soberda que apenas encontrou um grande rival na sua vida, nada mais, nada menos que o Stratos, o monstro da Lancia, e mesmo assim foi só no final da sua longa historia.

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Este não é um carro que, na minha opinião, deva estar parado numa garagem, ao lado de uma bela coleção, é um carro feito para as estradas secundarias, onde fez uma brilhante carreira,é verdadeiramente uma joia para os entusiastas da condução pura e dura,ele pede para ser devidamente conduzido, com aquele slide de traseira, controlado por um big smile do condutor.

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Helder Teixeira, no Vicio dos Carros

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