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Crónicas de um Viciado

  • Foto do escritor: Helder Teixeira
    Helder Teixeira
  • 18 de fev. de 2015
  • 2 min de leitura

Hoje celebra-se o aniversário de Enzo Ferrari, portanto o lógico seria eu falar aqui de um Ferrari ou de um Alfa Romeo da sua Scuderia, mas foi precisamente disso que falamos na semana passada, que foi totalmente dedicada a supercarros italianos. Então decidi falar de algo totalmente diferente. Peço ao senhor Francisco Assis que saia da sala, porque vou falar do Renault Clio I.

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Um dos hatchbacks mais icónicos do mundo, com um alcance de versões vasto, desde as mais económicas 1.2 a gasolina ou 1.9 diesel, às potentes hot hatch 1.8 16v e 2.0 Williams, o Clio veio substituír um outro titã no mundo dos hatchbacks, o Renault 5. E conseguiu alcançar as expectativas, se não superá-las.

Quem nunca conduziu um carro destes? Quem é que não teve um, ou teve algum familiar ou amigo com um? Toda a gente conhece o Clio, o seu sucesso fala por si, continua a circular nas nossas estradas e difcilmente saimos de casa sem ver um. É brilhante. No seu interior existe conforto e simplicidade, mesmo nas versões comerciais, mas com especial atenção para o Baccara.

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É desportivo, muito desportivo, confiem em mim, mas se não confiarem podem confiar num grande amigo meu, Luis Rodrigues, que já levou um Clio ao Dakar e é presença habitual em competições com um 1.4 de série. Sim, ao Dakar. Brilhante.

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Ao andar com ele no lugar do passageiro aprendi muito sobre levar um Clio de primeira geração aos limites, e o que esses limites representam: pura diversão. Por mais dianteira que seja a tracção, a traseira deste carro deve passar os dias a ver Corvettes e Supras no Youtube, porque gosta bastante de chegar ao lado de fora das curvas antes da frente o fazer. Mas isto não quer dizer que seja desajeitado, muito pelo contrário, o Clio é exímio nas mudanças de direcção, simplesmente tem a agilidade para compensar as rodas de trás se necessário. É brilhante.

As versões de rally deste carro, baseadas no Williams, foram celebrizadas por Jean Ragnotti, que o atirava de um lado para o outro tão depressa, que faz qualquer um de nós, comuns mortais, temer pela sua virilidade ao volante. É Brilhante.

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Portanto aqui está, um carro rápido, ágil, luxuoso, económico, resistente, fiável, jovem, com um design ainda bastante aceitável e inovador para a sua época, que sempre foi barato. Já disse que é brilhante?

Tomaram os nossos governantes andar em carros tão bons como o Clio. E daí, talvez isso fosse mimá-los demais.

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Gonçalo Sampaio, no Vício dos Carros


 
 
 

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