Star Cars
- Helder Teixeira
- 5 de fev. de 2015
- 2 min de leitura
Hoje o Star Cars é dedicado a uma estrela de cinema francesa. Da mesma série de filmes que nos apresentou a lindíssima Marion Cotillard, veio também o transporte público mais rápido de sempre, o Peugeot 406 de "Taxi".

Este filme de 1998, produzido por Luc Besson, fez as delícias de amantes de automóveis pelo mundo inteiro, tendo criado um conceito totalmente refrescante, um táxi que se transformava numa espécie de carro de turismo usado para combater o crime.
O sucesso foi tal, que deu origem a três sequelas, um remake de Hollywood e uma série de televisão na NBC. O Peugeot 406 só foi usado nos 3 primeiros filmes, tendo sido substituído pelo 407 no 4º filme e pelo Ford Crown Victoria nas interpretações norte-americanas.
No primeiro filme, o Táxi era um Peugeot 406 de 1996, que ganhava spoilers atrás e à frente, jantes raiadas e atingia velocidades na ordem dos 300 km/h com o seu V6, derrubando radares da polícia quando passava por eles e ultrapassando Ducatis.


No segundo e terceiro filmes, foi usado um modelo facelift, com as mesmas jantes e aileron do primeiro, um pára-choques dianteiro ainda mais exagerado, entradas de ar para o habitáculo no tejadilho e... asas, comandadas por um joystick. No terceiro filme também ganha um kit para a neve, composto por lagartas no lugar das 4 rodas.





Mas o Peugeot 406 não é o único carro desta série de filmes a merecer destaque, seria impossível não falar do Mercedes-Benz 500 E, a besta equipada por um V8 de 5 litros e 320 cavalos, fabricada pela Porsche.




Estes carros são usados por um gang alemão que assaltava bancos no primeiro filme, alterando a cor dos carros entre vermelho e cinzento numa questão de minutos para iludir a polícia. Curiosamente, os carros usados no filme foram reutilizados para filmar as perseguições automóveis no filme "Ronin", do mesmo ano. Neste filme, também surge um Peugeot 406 de primeira geração, conduzido pelo personagem de Robert De Niro para perseguir um BMW E34 M5 pelas ruas de Paris.






Mas o 406 dos filmes "Taxi" ganha pelo aspecto visual, é muito apetecível fazer uma réplica do carro e encarnar o personagem Daniel, a acelerar pelas ruas de Marselha. Ou de seja lá onde vivermos.
















Concluo este artigo num tom mais triste, com um in memoriam para o pobre Renault 19 que é destruído por um dos Mercedes do primeiro filme, sem que ele se desvie um único centímetro da sua rota, mas deixando o pobre carro francês a rodopiar sem traseira. Que descanse em paz.



Gonçalo Sampaio, no Vício dos Carros
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