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Lendas do paddock-Renault 5 Maxiturbo

  • Foto do escritor: Helder Teixeira
    Helder Teixeira
  • 5 de nov. de 2014
  • 2 min de leitura

Hoje vou começar com uma nova rubrica no blog, vamos falar sobre lendas das pistas, dos rallys, enfim de máquinas que o único propósito delas e a competição, vamos falar de lendas do paddock.

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E vamos começar com um modelo que espero seja do vosso agrado, do meu e de certeza. Falo de um carro desenhado com o grupo b dos rallys em mente, e que na minha opinião é pornografia em movimento, e que ainda por cima ganhou o Monte Carlo. Falo, obviamente do R5 turbo maxi, uma besta cuspidora de fogo, com umas ancas do tamanho do mundo, e um motor montado no meio que fez as delícias de todos os que tiveram o prazer de os ver passar.

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O Renault 5 Turbo foi a resposta Renault ao novo conceito de motor central apresentado pela Lancia com o Stratos e rapidamente se tornou um objeto de desejo. Tomando como base o chassi unibody do Renault 5 a equipa de engenheiros literalmente atiraram metade ao lixo e refizeram com o motor em posição longitudinal central, e aproveitaram e colocaram la nada mais na menos que um motor Renault 5 Alpine Turbo potenciado ate 160 cv. Esta nova disposição da mecânica obrigou a criação de entradas de ar para refrigerar o motor nas laterais do veículo, além de umas rodas mais largas para garantir tração, não tinham outra escolha, tiveram que alargar a traseira ate ao ponto de criar este big ass pelo que o carro é conhecido.

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Após o sucesso da primeira série, em 1983 começaram a montar Turbo2, mais barato, já que compartilhavam muitas partes com o Renault 5 normal, o tejadilho, portas e capô deixou de ser de fibra, o que aumentou o peso. Mas estas foram as versões para os comuns mortais, depois havia as versões de corrida, caracterizadas pelos piscas na vertical e pelos grandes faróis instalados no para-choques frontal. Inicialmente tinha 220 cv que foram crescendo até 240CV para finalmente chegar a 295 cv, nas versões mais poderosas. Esta série era um modelo completamente diferente e partilhava menos peças com Turbo2 normal, foi desenvolvido a partir do Turbo1.

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A cereja no topo do bolo chegou em 1985 com o aumento da cilindrada do motor para 1.527 motor c.c. e nada mais nada menos que 350 cv para 905 kg de peso, a evolução máxima antes da morte do lendário Grupo B.

Pelo seu volante passaram nomes lendários como Sainz, Auriol, Ragnotti ou Saby.

É facilmente distinguida pelos seus três pares de grandes faróis redondos plenamente integrado na frente, por ter três entradas de arrefecimento nas cavas das rodas traseiras e pelos grandes spoilers traseiros.

Apesar da excelente relação peso potencia, o Maxi Turbo era de tração traseira e não foi eficaz no combate direto com os 4x4 de Grupos B equipados com tração nas quatro rodas, perdendo claramente para estes na terra. No entanto no asfalto já a sua tração traseira fazia melhor figura.

Como carro de estrada será certamente do melhor que há, em termos de emoção ao volante. Será certamente uma fantasia para qualquer um ter a chave na mão e um depósito cheio num bichinho destes, para mim era de certeza um excelente dia.

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