Icones dos nossos tempos-Triumph dolly sprint
- Helder Teixeira
- 14 de out. de 2014
- 2 min de leitura
British leyland, alguém se lembra desta marca???
Eu pessoalmente a primeira coisa que me vem a cabeça e os autocarros de dois andares que povoaram as ruas do Porto e não só.

No entanto se falarmos de Trimph, uma das marcas produzidas pela Bl a história e outra, modelos como o spitfire, e a linhagem dos tr salta logo do fundo da nossa memória. No entanto a Trimph tem um outro modelo pelo qual eu nutro muito respeito, o dolomite sprint.

Se pudesse definir o dolly sprint numa palavra, a palavra da ordem seria hooligan. Tem aquele aspeto de quem entra num bar bebe ate cair, não paga e não tem medo de ninguém. Tem aquele toque bruto, rude, sem etiquetas socias, um hooligan… mas no bom sentido.
Um simples relance para a frente deste carro faz-me querer entrar e dar gaz numa qualquer estrada secundária e sentir a traseira a fugir. E se olharmos para a sua história vemos que muitos entusiastas da altura, e das gerações seguinte quando procuram um racer inglês diferente escolhem o dolly, como carro para conduzir ao fim de semana e disfrutar da estrada.
Sim porque este carro pede estrada, ouçam bem este motor a cantar, transparece emoção, parece-me daqueles carros que deveriam deixar algumas saudades a quem se desfez deles. A equipe de engenheiros liderada por Spen king, vez com que fosse difícil de esquecer a performance do motor por eles desenvolvido. Desenvolveram uma cabeça 16 válvulas, com todas as válvulas sendo acionada através de um único eixo de comando em vez do mais usual DOHC, o bloco de 1998cc, combinado com carburadores nada asmáticos resultaram em 127 cv. Isso representou um aumento significativo em relação a variante menor 1850cc, no entanto, ficou aquém da meta original de 135 cv.




O Dolomite Sprint foi para muitos autores verdadeiramente primeiro carro multi- válvula do mundo " verdadeiramente produzido em massa ". O desenho da cabeça do cilindro ganhou um prêmio British Design Council em 1974. O desempenho era excelente, com 0-60 mph a demorarem cerca de 8,4 segundos e uma velocidade máxima de 119 mph (192 km / h), nada mau para um carro dos anos 70, ainda deve fazer corar de inveja muitos destes carros da modernidade…





Resumindo e concluindo eu quero um mas em Portugal é um carro difícil de encontrar, mas de qualquer forma, fica a vontade e para já as fotos...
Helder Teixeira, no Vicio dos carros
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